4.1.03

Os Melhores de 2002: Teoria

Eu tinha a impressão de ter lido menos livros de nãp-ficção que no ano anterior, mas a verdade é que li o dobro. Dos que li ano passado, quatro - bastante divergentes - se destacaram.

O primeiro deles foi Cinco Escritos Morais, do super-ninja Umberto Eco. Apesar de não tratarem exclusivamente de ética, os escritos morais resolvem bem uma questão muito interessante: onde estão as raízes de uma ética universal. Independente de como você se posiciona na questão, o ensaio é obrigatório para quem tem uma posição na questão.

O Livro dos Códigos, de Simon Singh, é a mistura ideal de dibulgação científica e histórias de espionagem. O tema - a hisdtória da criptografia - ajuda bastante, mas a maneira que o autor consegue misturar os dois aspectos do negócio em uma unidade é impressionante. Obviamente, o melhor capítulo é o que trata da corrida para quebrar a Enigma - a máquina criptográfica açemã.

Eu tenho problemas com escritos políticos e manifestos. A maioria dos que já li - e admito que não foram muitos - parecem sofrer de uma grande ingenuidade. Ou sã desonestos e obscurecem parte do cenário para serem mais convincentes. Distúrbio Eletrônico (Critical Art Ensemble) não sofre desses males. Apesar de ainda ser um chamado às armas, as estratégias de resistência me pareceram bastante razoáveis.

Outro livro de divulgação científica que me encantou em 2002 foi Uma História do Espaço, de Margaret Wertheim. O livro trata das noções de espaço em diversas épocas, trçando as modificações no conceito desde a idade média até hoje - entrando obrigatoriamente nas questões relativas ao ciberespaço.